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Capítulo V

Projeto Pedagógico

Institucional

5.1 Modelagem Acadêmica da Ies

Este capítulo descreve os fundamentos filosóficos que embasam a construção do modelo acadêmico de ensino aprendizagem da IES, além dos princípios essenciais que compõem esse modelo e que fazem parte da estrutura pedagógica de todos os cursos da Instituição, na medida em que norteiam a construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, desde a sua concepção até suas objetivas entregas acadêmicas.

O modelo acadêmico e suas premissas ganham forma através dos elementos que compõem o modelo educacional (organização curricular, diversidade metodológica, avaliação, papel do docente e relações aluno-professor) e são sustentados por pilares acadêmicos bem definidos: aprendizagem ativa, ensino híbrido e educação empreendedora. Todos esses elementos estão estruturados, articulados e organizados de forma a permitir que a instituição atinja seus objetivos estratégicos.

Os modelos acadêmicos/pedagógicos adotados pela Instituição primam pela inter-relação entre a teoria e a prática para a construção do conhecimento sistêmico, formando egressos com competências para solucionar as variadas naturezas e dimensões de problemas, nos diferentes locus de atuação profissional. Nesse sentido, a instituição compreende seu egresso como um sujeito com conhecimentos, competências e habilidades compatíveis com os níveis de exigência da sociedade global do conhecimento, capaz de compreender, explorar e transformar a realidade em que vive.

Entende-se que, em todas as áreas do conhecimento em que a instituição opera, compreender e transformar são condições essenciais perante a sociedade, posto que promovem a evolução social consciente, consistente e inovadora para além dos conhecimentos específicos de cada área. Pretende-se que as características inerentes ao compreender, explorar e transformar estejam traduzidas na estrutura curricular, nos princípios avaliativos e nas práticas pedagógicas, contextualizadas em aspectos socioculturais, sociais, econômicos e tecnológicos.

5.1.1 Fundamentos Filosóficos do Modelo Acadêmico

Na ATITUS, a aprendizagem é entendida como um processo ativo, por meio do qual conhecimentos, habilidades e atitudes são construídos pelo sujeito que aprende a partir da relação que estabelece com o mundo e com as pessoas com quem se relaciona. Nesse sentido, o papel do docente transforma-se, deixa de ser aquele que “transmite” conhecimentos que serão “absorvidos” pelos estudantes nos moldes da “educação bancária”, na expressão de Paulo Freire, para ser aquele que provoca a curiosidade e a autonomia por meio da articulação e organização de estratégias de aprendizagem, que provoquem conflitos e mudanças nas estruturas mentais dos estudantes.

O processo de ensino, aprendizagem e avaliação é complexo e tem sido explicado por diversas linhas teóricas, sendo que cada uma destas teorias, sob as mais diversas perspectivas, parte de pressupostos e crenças sobre o processo como um todo e suas relações com a experiência vivida por um estudante. A IES ao optar por um modelo acadêmico que preconiza o uso de metodologias ativas de ensino fundamenta sua prática pedagógica especialmente (mas não exclusivamente) em três abordagens teóricas emblemáticas: cognitivismo, (sócio) construtivismo e conectivismo, sendo a expressão de cada um deles muito evidente no dia a dia das atividades acadêmicas da instituição.

O conectivismo, que se estrutura através do entendimento do processo mental (cognitivo) do estudante e os processos e comportamentos decorrentes da sua interação com o meio, na premissa de que o indivíduo aprende a partir da sua interação com o mundo e o contexto que vive, manifesta-se quando colocamos nossos alunos no centro, como agentes ativos, constantemente processando, categorizando e atribuindo sentido às informações e estímulos externos. Desta forma, faz-se necessária a adoção de práticas pedagógicas que levem a uma aprendizagem significativa, que identifica e considera os conhecimentos prévios dos estudantes e os utiliza como alicerce para a construção de novos conhecimentos, conectados ainda ao mercado e à realidade da futura profissão escolhida pelo estudante.

O uso de metodologias de avaliação formativa, possibilitando a avaliação do processo (e não somente o resultado) e que permita aos alunos refletirem sobre aquilo que aprendem também são exemplos das manifestações conectivistas no modelo acadêmico da ATITUS.

A adoção de fundamentos do (sócio) construtivismo está alinhada à oferta de práticas e atividades que levem ao papel ativo dos estudantes, na perspectiva que este aprende não pela transmissão de informações ou pela memorização, mas sim pela construção de novos conhecimentos. Ainda, seguindo os preceitos do trabalho de Lev Vygotsky, entende-se que a história de vida e os múltiplos ambientes aos quais os alunos estão inseridos são fatores determinantes para seu desenvolvimento intelectual e aprendizado.

Nesta linha ainda se destaca o conceito de aprendizagem experimental, conforme proposto inicialmente por John Dewey, através do qual entendemos que não deve existir separação entre a educação e a vida real, e assim, fomenta-se o desenvolvimento de atividades que conectem os estudantes ao mundo real.

Um exemplo são as disciplinas de Desafios, nas quais os alunos se deparam com desafios de empresas reais, que além de estimular a adoção de um grande volume de atividades práticas do tipo hands-on (“mão na massa”), gera as conexões necessárias entre os conteúdos teóricos e práticos através de uma aprendizagem experimental e significativa.

Essas atividades articulam-se com a perspectiva da andragogia, na qual adultos autônomos, experientes e com objetivos específicos, podem desenvolver através da aprendizagem experimental (aprender fazendo) habilidades e competências técnicas e atitudinais que os tornem egressos preparados para os desafios do mercado de trabalho.

O conectivismo, concebida e disseminada por George Siemens, embasada no uso de metodologias ativas mediadas por recursos digitais, teve suas premissas incorporadas ao modelo acadêmico da IES na medida em são fundamentais as conexões que os sujeitos fazem quando buscam e interagem de forma autônoma, com uso de tecnologia. Essas interações frequentemente ocorrem (e são estimuladas) fora dos ambientes formais de aprendizagem (como por exemplo redes sociais), permitindo ao estudante se relacionar e cocriar com elementos externos à faculdade (mercado, pessoas, instituições, governo, ONGs, etc).

A adoção de premissas conectivistas articula-se com a perspectiva da heutagogia, na medida em que permite a autoaprendizagem e o compartilhamento de conhecimentos, prevendo um alto nível de autonomia para o estudante que busca maior flexibilidade para aprender.

A Educação Superior como tradicionalmente conhecemos, pautada em modelos de ensino e abordagens de aprendizagem centradas na transferência de conhecimento abre espaço para um novo conceito educacional. Entra em evidência a necessidade do protagonismo do estudante, através de uma prática pedagógica baseada no desenvolvimento de habilidades e competências, com o docente como facilitador e mediador deste processo, respeitando os princípios pedagógicos, andragógicos e heutagógicos de aprendizagem.

É necessário o desenvolvimento de atividades significativas, que tenham algum sentido para o estudante e que se relacione com suas experiências anteriores, que priorize metodologias ativas e práticas, para que se possa promover e facilitar o processo de aprendizagem de adultos pelo experienciar, fazer e ser, envolvendo competências técnicas e atitudinais, mobilizando assim os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor do estudante.

A IES entende a aprendizagem como um processo ativo que deve ser construído pelo sujeito a partir das informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o tradicional papel de repetidor e de detentor do conhecimento, passando a atuar como um facilitador do processo de ensino-aprendizagem e o acadêmico, antes um mero receptor de conhecimento, passando a ser considerado o agente da construção de sua estrutura cognitiva.

Entende-se então como aprendizagem significativa o processo no qual uma nova informação ou conhecimento relaciona-se de forma não arbitrária e substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve interagir e ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo acadêmico, tornando esta ferramenta um importante ponto de integração curricular entre os diferentes conteúdos (modelo em espiral do conhecimento). Assim, no processo de ensino aprendizagem leva-se em conta que a nova informação se relaciona com várias outras informações já presentes na estrutura cognitiva do acadêmico, e que para ensinar adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas experiências e seu conhecimento prévio.

Desta forma, as informações as quais o acadêmico é exposto devem sempre possuir ou adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de significados durante o processo de aprendizagem através, por exemplo, da integração entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão e teorização a partir de uma realidade concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais e deslocando a atenção dos conteúdos para às competências.

Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que aumenta sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e especializado. Também é acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e que é um processo ativo, construído, cumulativo, auto orientado e orientado para metas.

Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas pela pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale, em 1957, continua tendo, na nossa visão de ensino, um papel de destaque onde o acadêmico envolve-se ativamente no processo de aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de resolver problemas e desenvolver projetos.

Concomitante a estas atividades, o acadêmico realiza tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por Dale (1957), fica bastante evidente que o uso de metodologias ativas aumenta substancialmente o percentual de retenção dos acadêmicos após cada sessão de aprendizagem, e justifica plenamente seu papel central no modelo acadêmico da IES.

5.1.2 Princípios Pedagógicos Essenciais do Modelo Acadêmico

Os Princípios Pedagógicos essenciais do modelo, em alinhamento ao disposto no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), tem como elemento central do seu caráter a permanente construção, em um processo contínuo de reflexão de toda comunidade acadêmica, de debates entre aspectos, objetivos e subjetivos, sua transitoriedade, flexibilidade e permeabilidade, para que possa incorporar demandas sociais. Esses princípios norteiam, ainda, a construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, desde a sua concepção até suas objetivas entregas acadêmicas.

Tais princípios preconizam que os docentes devem garantir uma ação pedagógica voltada para uma concepção de ensino capaz de articular compreensão real do mundo vigente, com suas variáveis sociais, culturais, tecnológicas e intelectuais, voltada a identificar e promover o perfil do egresso proposto pela instituição. A ação educativa frente a estes novos desafios precisa exigir do aluno um bom nível de autonomia para buscar o conhecimento, desenvolvendo a pró atividade que o condicione a gerar saberes e ampliar horizontes em sua futura profissão.

Sustentam, ainda, ações que estão voltadas para o desenvolvimento de habilidades de trabalho, intelectuais e sociais e não apenas para a aquisição de conhecimentos específicos das diversas áreas. Nesse sentido, há uma necessidade intrínseca a todas as ações educativas dos docentes, que é a garantia de uma proposta metodológica ancorada em princípios uniformes, que segue, em especial, uma postura do educador capaz de encontrar caminhos para promover e cultivar as habilidades propostas pelo Perfil do Egresso. Assim, se faz necessário utilizar metodologias colaborativas, cocriativas, inovadoras e que apresentem métodos específicos e condizentes com cada área do conhecimento dos diferentes cursos da Instituição.

Contudo, para que tais metodologias obtenham sucesso, é necessário que elas promovam uma pedagogia capaz de gerenciar a linguagem e o diálogo interdisciplinar e contextualizado, com vistas a colaboração, cocriação e inovação.

5.1.3 Competências do Século XXI

O século XXI tem se caracterizado como um tempo no qual o processo de construção, de difusão e de significação do conhecimento tem se tornado cada vez mais dinâmico, complexo e multifacetado, visto a velocidade das transformações culturais, econômicas e tecnológicas de uma realidade cada vez mais complexa e polissêmica.
Nesta premissa, é inevitável (e imperativo) que uma Instituição de Ensino que pretenda ser relevante para a sociedade se pergunte: Como podemos preparar e garantir que os cidadãos e futuros profissionais estejam aptos a viver, inovar e construir em configurações sociais, mercadológicas e de negócios que ainda não existem hoje? E mais: Quais metodologias podemos utilizar, hoje, para modelar esse futuro?
Assim, a IES adota, como princípio pedagógico, o desenvolvimento das seguintes competências do século XXI, apontadas por Tony Wagner em 2010: colaboração, solução de problemas, pensamento crítico, curiosidade e imaginação, liderança por influência, agilidade e adaptabilidade, iniciativa e empreendedorismo, comunicação oral e escrita eficaz, acesso a informações para análise. Tais competências são esperadas no perfil do egresso que se pretende formar.

5.1.4 Organização e Planejamento das Atividades Pedagógicas

A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para que a proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto a IES adota uma documentação acadêmica detalhada, com descrição do conteúdo, dos objetivos de aprendizagem, da metodologia utilizada, das atividades, avaliações e metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é possível mensurar as atividades práticas e teóricas desenvolvidas, garantindo a qualidade no desenvolvimento das habilidades e competências gerais e específicas de cada curso.

Durante o planejamento didático pedagógico é necessário observar a coerência entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula. A avaliação também deve ser ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente com o objetivo proposto.

Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a organização, a definição de objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada aula.

Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentam e auxiliem os docentes na escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de forma que se possa atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento, desde os mais simples até os mais complexos, é estimulado que os docentes utilizem como referência os princípios da Taxonomia de Bloom.
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.
Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à sua aplicação a situações novas.

Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias (representadas acima) e possuem uma hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas.
Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à sua aplicação a situações novas.

Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias (representadas acima) e possuem uma hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e posturas.

Domínio que envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da área emocional e afetiva, que incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e valores. Estão dispostas em categorias (representadas acima) de forma hierárquica de complexidade e, assim como no domínio cognitivo e psicomotor, para ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o graduando desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em priorizar o domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente da IES é periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma melhor distribuição das atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom.

Durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a avaliação, interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de movimentos, execução, entre outras.

Assim, é o princípio pedagógico da IES, uma prática acadêmica voltada para estimular o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua realização pessoal e profissional. Transformar o estudante em um cidadão socialmente comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida das pessoas.

5.1.5 Adoção de Metodologias Ativas de Ensino

A utilização de metodologias ativas e dialógicas no ensino são tendências que tem favorecido nos discentes a aquisição da habilidade de reconstruir o conhecimento com autonomia, dado a condição de sujeitos pensantes, questionadores, que argumentam que se envolvem com a própria aprendizagem, que participam de planejamentos sistemáticos e coletivos.
Neste sentido os cursos da IES estimulam a utilização das metodologias ativas de ensino com o objetivo de formar egressos com as habilidades e competências exigidas pelo mercado de trabalho.
Como forma de desenvolver seu corpo docente para tal ação, desde início de 2016 a IES faz parte do consórcio STHEM Brasil Laspau (http://sthembrasil.com), com diálogo direto com a Universidade de Harvard, para a formação de professores em metodologias ativas e consequente formação de multiplicadores internos entre o corpo docente. Além disso, a IES faz uso de TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) que auxiliam neste processo de ensino e aprendizagem, com amplo uso de aplicativos que dão suporte às metodologias ativas empregadas pela instituição.

5.1.6 Articulação Entre Teoria e Prática

A aprendizagem ativa implica ainda o desenvolvimento de atividades práticas realizadas nos laboratórios, escritórios, oficinas e outros ambientes de experimentação, totalmente equipados com o que há de mais atual para cada curso. Neles, os estudantes, com supervisão dos docentes especialistas, poderão desenvolver atividades que garantam que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados.

O planejamento das atividades e experiências de aprendizagem que coloca o estudante no centro do processo de aprendizagem e utiliza a aprendizagem ativa não pode prescindir do uso de tecnologias. Nessa perspectiva, são utilizadas inúmeras estratégias, adequadas ao desenvolvimento de profissionais das mais diferentes áreas.

Trata-se de simuladores, aplicativos, laboratórios virtuais, robôs, modelos anatômicos, jogos, equipamentos de realidade virtual, softwares específicos etc. que simulam situações reais e possibilitam a variação das condições em que podem acontecer, propiciando uma experiência segura, mas próxima da realidade.

5.1.7 Conexão com o Mercado

O planejamento das atividades acadêmicas deve contemplar, em todos os cursos, profundas relações e conexões com o mercado, como forma de garantir uma formação voltada para as demandas da sociedade, fomentando assim a empregabilidade e a trabalhabilidade de nossos egressos.

Essas conexões se dão de diversas formas, como por exemplo: disciplinas de desafios, onde os alunos desenvolvem soluções reais para problemas de empresas e posteriormente apresentam essas soluções na forma de protótipos para os dirigentes da empresa proponente; atividades práticas estruturantes e estágios em parceiros (indústrias, hospitais, escritórios, instituições públicas, hubs de inovação, etc) referência no cenário regional e nacional.

Além disto, estimula-se a contratação de docentes que tenham vivência no mercado de trabalho e que possam contribuir para a evolução e aprimoramento do projeto pedagógico dos cursos. Destaca-se ainda o projeto estratégico de “Reposicionamento das Soluções Educacionais”, conduzido pela ATITUS ao longo de 2021 e que aproximou, através de reuniões sistemáticas, dirigentes e gestores de grandes empresas, das mais diversas áreas, com coordenadores de curso na perspectiva de uma cocriação de alternativas e de diferenciais competitivos que tornassem os cursos da IES ainda mais relevantes.

5.1.8 Desenvolvimento Docente

O novo cenário da educação impactou o exercício da profissão docente e as mudanças requerem adaptação e, especialmente, disposição para reinvenção. Esse é o momento de revisar a profissão docente, entender o atual contexto e compreender os movimentos da aprendizagem, principalmente os que apresentam o docente como mediador, facilitador, organizador e gestor de aprendizagens.

Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Entender os conhecimentos para explicá-los, apontando formas de aplicabilidade e, enfim, aplicar por meio de atividades que fazem parte do fazer profissional é o sistema de aprendizagem mais efetivo. E, quando o docente conseguir identificar que o conteúdo é um elemento que permeia a aprendizagem, mas é o fazer que a promove, terá compreendido a essência do processo educativo contemporâneo.

É importante que os docentes aprendam a trabalhar com metodologias inovativas e com o desenvolvimento de competências. Desta forma, utilizaram o tempo da presencialidade para promoção da aprendizagem ativa.

Na IES a formação docente é um processo contínuo e permanente de reflexão, aperfeiçoamento e concepção de novos saberes necessários para a realização de umas práxis cada vez mais efetiva e promotora de aprendizagens significativas.

São objetivos da formação docente continuada da ATITUS:

1.

Buscar o desenvolvimento das competências pedagógicas de modo a enfrentar os desafios colocados pelo processo dialético de construção do conhecimento, com vistas à qualificação dos processos de ensino-aprendizagem;

2.

Buscar o aprimoramento metodológico para o fortalecimento dos pilares acadêmicos: Aprendizagem Ativa, Ensino Híbrido, Educação empreendedora;

3.

Buscar o desenvolvimento das competências para a pesquisa científica de modo a enfrentar os desafios da produção científica, com vistas a potencializar a captação de recursos e a qualificação da produção do conhecimento acadêmico;

4.

Buscar o desenvolvimento de competências para o planejamento e a execução das aulas visando uma aprendizagem ativa e efetiva;

5.

Buscar o desenvolvimento das competências comportamentais de modo a potencializar as relações interpessoais salutares para o bom desenvolvimento das atividades acadêmicas e sociais;

6.

Promover espaços de qualificação da intervenção pedagógica e da pesquisa de modo a consolidar a excelência acadêmica;

7.

Fortalecer a cultura ENADE por meio do entendimento docente sobre sua importância para a IES.

8.
A capacitação constante dos docentes apresenta a grande vantagem de contribuir para a evolução constante desses profissionais que, mais bem preparados, promovem aprendizagens significativas e conseguem ajudar os estudantes a avançar nos conhecimentos necessários à sua vida pessoal e profissional.
9.

O docente tem a melhoria das práticas pedagógicas pois, estará mais capacitado para perceber as necessidades da turma, adaptar suas aulas e alcançar melhores resultados.

5.1.9 Elementos que Estruturam o Modelo Educacional

a) Organização Curricular
A organização curricular deve acompanhar a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde os conteúdos curriculares e suas respectivas unidades curriculares estão distribuídas ao longo dos semestres e propiciam, não apenas a integração e conexão de conteúdos distintos, como também o desenvolvimento da espiral do conhecimento.

Os currículos são compreendidos como sequências planejadas de experiências de aprendizagem em processo contínuo de revisão. Ao projetá-los se está planejando um percurso intelectual para os estudantes, uma série de experiências que resultarão no aprendizado daquilo que se deseja que eles aprendam.

As disciplinas são organizadas em uma sequência lógica de forma a colaborar com o desenvolvimento do aprendizado e, através de avaliações estratégicas, identificar o atingimento de objetivos intermediários e possíveis ajustes para que, ao final, o objetivo de aprendizagem do programa seja alcançado. Esse conceito é fundamental para a gestão da aprendizagem, na medida em que pode ser compreendido como um objetivo comum a ser alcançado nos diferentes níveis de uma organização curricular.

As condições de acessibilidade pedagógica e atitudinal encontram-se numa ordem direta com os procedimentos metodológicos adotados pelos docentes e com as vivências interpessoais no dia a dia acadêmico. Mesmo assim, há disciplinas integrantes da estrutura curricular cujos conteúdos ensejam essas dimensões da acessibilidade.

São adotadas várias formas de flexibilização, ensejadas pela estrutura curricular, destacando-se a oferta de disciplinas eletivas, do próprio curso ou dos demais cursos da IES, que, além de flexibilizar o currículo, agregam de forma interdisciplinar, conhecimento à formação do acadêmico, apresentando relação com campos de atuação profissional. Também se indicam o estágio supervisionado não obrigatório, as atividades complementares e o aproveitamento de estudos e experiências anteriores como potencializadores da flexibilidade curricular.

A interdisciplinaridade será estimulada ao longo do curso através da própria organização curricular, nas articulações entre disciplinas de temáticas complementares e/ou sequenciais. Além disso, estratégias pedagógicas serão desenvolvidas no sentido de fortalecer a interdisciplinaridade, como, o desenvolvimento de disciplinas de Desafios, que agregam conhecimento de diferentes áreas, com destaque para o desenvolvimento de competências e habilidades para o trabalho em equipe e resolução de problemas reais e complexos.

A interdisciplinaridade será estimulada ao longo do curso através da própria organização curricular, nas articulações entre disciplinas de temáticas complementares e/ou sequenciais. Além disso, estratégias pedagógicas serão desenvolvidas no sentido de fortalecer a interdisciplinaridade, como, o desenvolvimento de disciplinas de Desafios, que agregam conhecimento de diferentes áreas, com destaque para o desenvolvimento de competências e habilidades para o trabalho em equipe e resolução de problemas reais e complexos.

Em atendimento ao Decreto 5.626 de 22/12/2005, que regulamenta a Lei 10.436/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o Art. 18 da Lei 10.098/2000, assim como em sintonia com a missão e os princípios da educação da ATITUS baseados na inclusão social e no respeito às diferenças, os cursos de graduação preveem a oferta da disciplina eletiva de LIBRAS.

b) Diversidade Metodológica

A diversidade metodológica propõe a integração de diversas atividades, estratégias e metodologias de ensino e aprendizagem, com o fim de desenvolver habilidades e competências nos estudantes.

A IES compreende a importância da disponibilização de recursos na resposta às especificidades da diversidade humana, eficazes na criação de ambientes de aprendizagem ricos e estimulantes e potencializando uma educação de qualidade. Por isso, a instituição se adapta a esta realidade, de modo a proporcionar um modelo de ensino e aprendizagem que atenda e respeite as características e necessidades do amplo público discente que acolhe, oportunizando a diversidade metodológica.

Assim, adotamos como elementos fundamentais de nosso modelo educacional as seguintes metodologias inov-ativas:

Metodologias ativas, tendo como princípios essenciais o protagonismo do aluno, a colaboração e a ação reflexão, visando uma aprendizagem ativa e colaborativa. São exemplos a aprendizagem baseada em problemas e a aprendizagem baseada em projetos, a gameficação, a sala de aula invertida e o aprendizado em pares.

Metodologias ágeis, focando na economia da atenção, no “microtudo”, na mobilidade tecnológica e na conexão contínua, levando a uma aprendizagem just-in-time. São exemplos o minute paper, Pecha Kucha e elevador Pitch.

Metodologias imersivas, através do engajamento e diversão, da experiência e do uso de tecnologias imersivas, promovendo uma aprendizagem experimental e imersiva. São exemplos: realidade virtual, realidade aumentada, simulações e gameficação.

Metodologias analíticas, com a adaptação e personalização do ensino através do uso de inteligência humano-computacional, utilizadas especialmente em diagnóstico e avaliação, gerando dados e fomentando ações de desenvolvimento. São exemplos a mineração de dados, machine learning e inteligência artificial.

Avaliação Formativa
Os princípios avaliativos são compatíveis com a filosofia descrita no Princípio Essencial do Modelo, sendo que para obter êxito na abordagem de tais princípios, é fundamental compreender o papel do professor frente a forma como a IES entende a avaliação de um sujeito inovador e capaz de transformar o meio em que vive.

Os princípios avaliativos defendidos pela IES e que orientarão as decisões e ações pedagógicas são:

Compreensão e manipulação dos conceitos básicos das áreas do conhecimento, de modo a ser possível observar, analisar e interpretar fenômenos cientificamente;

Mobilização do conhecimento para resolução de situações problemas, de forma a oferecer possibilidades de soluções criativas cientificamente válidas e socialmente relevantes;

Aplicação do conhecimento em situações reais, a fim de ser capaz de posicionar-se criticamente diante das demandas oriundas do contexto social e do mercado de trabalho;

Organização e sistematização de ideias, buscando operar academicamente e profissionalmente segundo as exigências da comunidade científica;

Produção textual e aplicação da norma culta da língua portuguesa, com vistas ao aprimoramento da comunicação e expressão oral e escrita;

Adequação e aplicação do vocabulário técnico de cada área de conhecimento dentro do curso, de modo a posicionar-se adequadamente diante das necessidades oriundas do mercado de trabalho e da comunidade científica.
Uma avaliação adequada requer a formulação e explicitação, de antemão, dos critérios que serão utilizados para dar conta do nível de produção dos alunos. Isso proporciona a coerência de um sistema de avaliação, considerando a relação mútua existente entre os aspectos qualitativos e quantitativos desse processo, a natureza da relação pedagógica e os objetivos que se propõe alcançar.

Acrescenta-se, ainda, que o ensino constitui um processo eminentemente complexo, que evolui de maneira dinâmica e a avaliação da aprendizagem deve, portanto, assumir a dificuldade que a consideração simultânea de todos estes componentes implica ao longo do seu desenvolvimento.

É importante perceber que a avaliação não é um fato isolado, mas decorre de uma prática pedagógica coerente e organizada, articulada ao perfil do profissional que se quer formar, aos objetivos desta formação e interligando ensino-aprendizagem e avaliação como elementos indissociáveis.

Os docentes das disciplinas possuem autonomia para elaborar os exercícios acadêmicos sob forma de provas de avaliação e demais trabalhos, devendo estar em consonância com a Missão, Visão e Objetivos dos cursos, perfil do egresso e os objetivos de aprendizagens, as habilidades e as competências às quais a disciplina se propõe a desenvolver.

É dele também a responsabilidade de avaliar e registrar, em documentos institucionais próprios, os resultados, além de dar o feedback para os estudantes. Os instrumentos de avaliação do processo de ensino aprendizagem devem ser indicados no plano de ensino da disciplina, que é distribuído no início do semestre.

O sistema de avaliação deve ser compatível com a metodologia desenvolvida nas disciplinas teóricas, teóricas-práticas e práticas, considerando os aspectos interdisciplinares. A avaliação será processual e o aproveitamento escolar é avaliado mediante acompanhamento contínuo do aluno e os resultados por ele obtidos nas atividades escolares, considerando:

Métodos de avaliação construtiva/formativa, buscando priorizar não o resultado imediato da avaliação como um indicador de desempenho, mas sim como parte do processo de construção do conhecimento;

Métodos de avaliação somativa, que irá gerar um indicador de desempenho formal; A estrutura de cada componente curricular, compreendendo as atividades (teóricas, práticas e/ou mistas), realizadas ao longo dos encontros da disciplina.

Para aprovação na disciplina são levados em conta: a frequência, os trabalhos acadêmicos e o efetivo aproveitamento do rendimento escolar na disciplina.

A avaliação do rendimento escolar é expressa em graus numéricos de 0 (zero) a 10 (dez). É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, além da frequência mínima de 75%, média de aproveitamento igual ou superior a 7 (sete) que, nesse caso, fica dispensado de exame final, e, mediante exame, é considerado aprovado o aluno que obtiver média igual ou superior a 5 (cinco). O aluno poderá efetuar o exame desde que a média semestral atinja no mínimo 3,0 (três), sob pena de estar automaticamente reprovado.

Aos alunos será permitido realizar, no prazo fixado em calendário acadêmico e plano de aula, uma prova substitutiva, a título de recuperação de avaliação não efetuada, complementando a média semestral. A realização da avaliação substitutiva não abonará a falta no dia da prova regular, somente o conteúdo da avaliação.

O docente pode, ainda, oportunizar aos alunos diversas formas de avaliação, dentre elas, projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados poderão culminar com a atribuição de uma nota representativa da avaliação semestral.

Para garantir um aprendizado de qualidade, a coordenação do curso, juntamente com o seu NDE, irá acompanhar continuamente o desempenho dos alunos, em articulação com os professores de cada disciplina. A partir desse acompanhamento, serão construídos planos de recuperação/reforço para aqueles alunos que apresentarem demandas, contando também, com o auxílio e acompanhamento do Departamento de Ensino e Aprendizagem.

Papel do docente e relações aluno-professor

As novas realidades da educação 4.0 e o desafio de lidar com uma grande diversidade de alunos impactou a atuação docente. Esse cenário demanda do docente desenvolvimento de novas competências que possam auxiliá-lo a enfrentar o desafio que representa educar neste novo século, em que a aprendizagem escolar acontece de diferentes formas.

Segundo Philippe Perrenoud, o professor deve, antes de tudo, colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem. O docente precisa saber criar um ambiente colaborativo, usar ferramentas educacionais digitais e inspirar os alunos a solucionarem desafios reais.

Nesse novo cenário, a relação estabelecida entre docentes e alunos, constitui o elemento fundamental do processo de ensino aprendizagem. É por meio dela que docentes aprendem e ensinam, levando em consideração a realidade que ambos vivenciam, construindo uma relação de proximidade e confiança.

Para Vygotsky, a ideia de interação social e de mediação é ponto central do processo educativo, pois esses dois elementos estão intimamente relacionados ao processo de constituição e desenvolvimento dos alunos. A atuação do docente é de suma importância já que ele exerce o papel de mediador da aprendizagem e desse processo dependerão os avanços e as conquistas do aluno no processo educativo.

Na IES a relação professor-aluno é pautada na empatia, os docentes são orientados a conectar-se com os alunos, mantendo proximidade na relação. Além disso, os docentes são capacitados para o ensino personalizado, promovendo o desenvolvimento integral dos estudantes de maneira individualizada, respeitando os interesses, dificuldades e facilidades de cada um.

5.1.10 Pilares Acadêmicos

A IES entende que, para alcançar seu propósito institucional, é necessário a adoção de pilares que permitam a entrega de um ensino de qualidade em múltiplos ambientes de aprendizagem e fortemente conectados com o mercado, a inovação e o empreendedorismo.

Desta forma, elencam-se três pilares principais que sustentam o modelo acadêmico e que permeiam os métodos de ensino-aprendizagem, os processos avaliativos e é foco da construção de objetivos de aprendizagem, sendo eles:

A aprendizagem ativa
O ensino híbrido
A educação empreendedora.

5.1.10.1 Aprendizagem Ativa

A aprendizagem ativa configura um conjunto de práticas pedagógicas que objetivam colocar o aluno como principal foco de todo o processo de ensino aprendizagem, envolvendo-o de forma ativa. Mais do que aprender, o processo de ensino aprendizagem deve possibilitar ao estudante a conquista de habilidades relacionadas ao “aprender a aprender” de maneira autônoma.

A aprendizagem ativa possibilita que os alunos sejam capazes de pensar por si mesmos e que possam desenvolver as respostas e soluções mais adequadas frente aos desafios pessoais e profissionais que irão enfrentar.

Nessa perspectiva, a IES desenvolve os Projetos Pedagógicos de Curso alinhados com um ensino centrado no estudante, em que este seja o protagonista e o docente o mediador no processo de construção do conhecimento, por meio de estratégias e práticas pedagógicas inovadoras, utilização de novas tecnologias e aplicação de metodologias inovativas.

5.1.10.2 Ensino Híbrido

O ensino híbrido, com a utilização de múltiplos ambientes de aprendizagem, potencializa o processo de ensino-aprendizagem e oportuniza aos estudantes a possibilidade de escolha das melhores ferramentas que se adaptam a sua realidade. Assim, em uma abordagem pedagógica que combina atividades presenciais e atividades virtuais/online, mediadas por tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), o estudante desfruta de opções para o seu desenvolvimento acadêmico e profissional.

Nesta perspectiva, uma única disciplina pode ter atividades complementares desenvolvidas em diversos ambientes que envolvem desde aulas presenciais em sala de aula e atividades presenciais em laboratórios específicos, os quais podem ser complementados pelo uso de laboratórios virtuais. Além disso, há a possibilidade de realizar atividades de reforço e exercícios de fixação em ambiente virtual de aprendizagem (AVA).

Considerando esse cenário na educação, a utilização de estratégias de ensino híbrido transforma a sala de aula tradicional, tornando o espaço físico e espaço virtual gradativamente complementares, permitindo uma personalização do ensino. O ensino híbrido configura-se uma conexão metodológica que impacta o agir do docente em situações de ensino e o agir do estudante em situações de aprendizagem, visto que, os papéis de ambos sofrem alterações em relação a proposta de ensino considerada tradicional.

As configurações das aulas favorecem momentos de colaboração, interação e envolvimento com tecnologias digitais, e o estudante aprende no ambiente online, possuindo controle sobre o tempo, ritmo, lugar e modo de estudo, enquanto o docente orienta sobre como usar e organizar as informações, as quais os estudantes têm acesso, para então, significar o conhecimento.

5.1.10.3 Educação Empreendedora

A Educação empreendedora como pilar acadêmico visa o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para atuação em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, associadas à construção de projetos de vida de nossos estudantes. Ela estimula o pensamento crítico, a colaboração, a inovação, a criatividade e o protagonismo, possibilitando que nossos egressos analisem problemas complexos e identifiquem oportunidades. Conecta-se, assim, a educação ao empreendedorismo através da autonomia, de forma problematizada, integrada e atrelada ao mercado, a fim de levar os aprendizes a criarem projetos e objetos que podem ter impacto social e resolver problemas no meio em que estão inseridos.

Ainda, a educação empreendedora ampara o desenvolvimento da capacidade de resiliência do aluno, de forma que ele aprenda a mobilizar recursos de diferentes tipos e natureza para enfrentar os desafios do mundo atual e futuro, sendo capaz de lidar com pequenas frustrações e obstáculos até atingir os objetivos propostos.

5.1.11 Objetivos Estratégicos

Ser reconhecida como uma instituição que promove um ensino de excelência, com alta qualidade acadêmica, incorporando inovação e tecnologia às atividades diárias de ensino, fomentando uma educação inovadora que transforma realidades.

É objetivo da IES estar sempre alinhada com as demandas do mercado, formando profissionais que possam ocupar as vagas de trabalho disponíveis, criar novas oportunidades e/ou empreender e inovar, tendo assim alta relevância para as comunidades locais, impulsionando a economia e permitindo que a sociedade prospere.

Esses objetivos são atingidos através da adoção de experiências estruturadas em grandes empresas, de um corpo docente qualificado, experiente e com conexões com o mercado, além do estímulo ao empreendedorismo desde o início dos cursos. Os indicadores de empregabilidade e empreendedorismo são mensurados periodicamente como forma de avaliar o objetivo proposto e direcionar o aperfeiçoamento e atualização dos nossos cursos.

c) A responsabilidade da permanência, sucesso e prosperidade dos nossos estudantes na Instituição é de toda a comunidade acadêmica, e sua gestão está relacionada ao apoio aos estudantes desde o primeiro contato com a instituição, permeando todo seu processo de formação e culminando com a sua completa formação. Objetiva-se assim que nossos alunos iniciem e concluam sua trajetória acadêmica na IES, com uma experiência de alta qualidade, tornando-se cidadãos e profissionais de excelência, orgulhosos e promotores da IES. Para isso, busca-se o aperfeiçoamento dos atendimentos (dentro e fora da sala de aula), levando em consideração a experiência do cliente.

A ATITUS possuí reconhecido sucesso na permanência de seus alunos, mantendo ao longo dos anos uma taxa de retenção acima dos 90%, sendo considerada um benchmark para o mercado de educação. Dentre os muitos fatores que levam a permanência do estudante, destaca-se a alta percepção de qualidade e de satisfação, medidas e acompanhadas pela IES através da pesquisa NPS e CPA.

Além da permanência dos estudantes, a IES também trabalha com a retenção de talentos, fator primordial para manter a qualidade dos serviços oferecidos. O modelo de gestão está em constante atualização com base na realidade organizacional existente frente às rápidas mudanças do mercado.

Com a melhoria constante do clima do ambiente de trabalho, o mesmo influencia a forma como os colaboradores, gestores e estudantes se sentem perante a IES, impactando na redução do turnover. O clima organizacional é o indicador usado para medir a satisfação dos membros da IES, em relação a diferentes aspectos da cultura e realidade organizacional. Além disto, a ATITUS é presença constante no ranking Great Place to Work (GPTW), sendo reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar.

d) Os processos de acreditação, avaliações e rankings na educação superior são práticas recomendadas para as instituições que buscam avaliar a qualidade dos muitos serviços que são ofertados aos estudantes. Como forma de ser reconhecida pela excelência acadêmica, a IES busca a participação em diferentes rankings e acreditações, assim como, bons resultados em avaliações.

Entre os reconhecimentos acadêmicos almejados estão: Selo OAB, Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU), EDAF (EFMD), Ranking Universitário da Folha de S. Paulo (RUF), Quero Educação, Times Higher Education (THE), Índice Geral de Curso (IGC), Conceito Preliminar de Curso (CPC), Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

5.2. Perfil do Docente e do Egresso

Os perfis do egresso e do docente da IES estão alinhados à missão e à visão institucional. Neste sentido, a Instituição pretende assegurar, durante a formação de seus estudantes, os conhecimentos, habilidades e competências cognitivas, instrumentais e interpessoais indispensáveis a uma atuação profissional qualificada e socialmente comprometida. Cabe ao corpo docente o papel de guiar os estudantes para que alcancem essa formação profissional, exercendo a curadoria, realizando a seleção e fazendo a orientação em relação ao conteúdo após a definição das competências a serem desenvolvidas e das estratégias que serão utilizadas ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

Partindo do pressuposto de que o perfil do docente precisa estar vinculado ao perfil de egresso que se pretende formar e, considerando a necessidade de articulação às principais atividades da Instituição, ambos devem atender às competências do Século XXI. Assim, a UNESCO, define quatro pilares da educação, considerados conceitos de fundamento da educação, baseados no Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI da UNESCO, sendo:
1.
Aprender a conhecer – essa aprendizagem deve ser encarada como um meio e uma finalidade da vida humana, uma vez que a educação deve ocorrer em todas as fases da vida, oferecendo domínios dos próprios instrumentos do conhecimento. É um meio porque pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca, objetivando o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir;
2.

Aprender a fazer – estreitamente ligada à questão da formação profissional, porém aprender a fazer não deve limitar o ensino apenas a uma tarefa material bem definida, uma vez que se percebe a substituição do trabalho humano pelas máquinas, tornando o trabalho cada vez mais imaterial e acentuando o caráter cognitivo das tarefas. Esse processo está migrando o trabalho para competências intelectuais, de estudo e de organização, à medida que as máquinas também se tornam mais inteligentes, e que o trabalho se desmaterializa, competências como a capacidade de comunicar, de trabalhar com os outros, de gerenciar e de resolver conflitos, tornam-se cada vez mais importantes;

3.
Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros – sem dúvida, representa um dos maiores desafios da atualidade. É preciso aprender a compreender os outros, estar pronto para gerenciar crises e participar de projetos comuns, deixar a manifestação da oposição de forma violenta para progredir a humanidade. Saber encarar as diversidades, lidar com objetivos comuns no qual todos fazem parte de uma mesma ação, aceitando as diferenças individuais, valorizando a coletividade em detrimento da individualidade;
4.
Aprender a ser – contribuindo para o desenvolvimento integral da pessoa – espírito, corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético e responsabilidade pessoal – , despertando o pensamento crítico e a iniciativa, assim como para formular seus juízos de valor e ser autônomo intelectualmente, exercitando a liberdade de pensamento, o discernimento, os sentimentos, a criatividade e a imaginação de que necessitam para desenvolver os seus talentos e permanecerem donos de seus próprios destinos.
Considerando as competências do século XXI, listadas em bases teóricas como OECD/PISA, ATC21S, P21, CCEs, OCDE 2030, DigCompEdu, e procurando atender às demandas da sociedade e do mercado, alinhadas às estratégias da instituição, elaborou-se os seguintes perfis institucionais:
Habilidades desejadas para Docentes e Discentes da ATITUS

5.2.1 Perfil do Egresso:

O perfil do egresso dos cursos da IES deve ainda demonstrar capacidade para:
Solução de Problemas
Ser criativo, inovador e criar soluções multidisciplinares e incomuns para problemas reais;
Ser crítico, tomar decisões assertivas, aprender com os erros e exigir qualidade;
Saber dividir problemas em partes menores, planejar e gerenciar entregas com valor;
Saber implementar gestão ágil de projetos pessoais e profissionais.
Liderança
Saber liderar e ser liderado, ser flexível e cocriar em diversos contextos;
Saber comunicar com assertividade de forma oral e escrita;
Saber dar e receber feedback, acolher e discutir pontos de vista diferentes;
Saber cooperar e trabalhar em equipe com propósito e foco na entrega.
Empreendedorismo
Ser empreendedor na sua vida, no seu trabalho ou na sua empresa;
Criar seu caminho, ser auto direcionado e autodidata, colocando suas ideias em prática;
Ser ousado, ter atitude, pro atividade e visão para se antecipar;
Ser comprometido e responsável por si mesmo, pelo grupo e suas entregas.
Fluência tecnológica
Saber usar tecnologias digitais da informação e comunicação;
Saber buscar e avaliar dados, informações e suas fontes de forma crítica;
Saber criar conhecimento por meio de bases científicas e demais meios digitais;
Saber desenvolver e validar protótipos usando tecnologias inovadoras.
Adaptabilidade
Ter capacidade de controlar as emoções, construindo relações saudáveis;
Ter capacidade de atuar em ambientes complexos e dinâmicos;
Ter foco no resultado, para alcançar suas metas e objetivos;
Aprender, desaprender e reaprender como um processo contínuo de capacitação pessoal e profissional.
Cidadania e valorização da diversidade
Ser ético e ter senso de cidadania com a comunidade local e global;
Valorizar outras culturas e as oportunidades de desenvolvimento a partir da diversidade;
Engajar-se na transformação comunitária, promovendo ações empreendedoras sociais.
Gestão da aprendizagem
Ser protagonista no processo de aprendizagem, para uma construção do conhecimento mais profunda;
Ser organizado, disciplinado e dedicado, tornando a aprendizagem mais efetiva;
Ter motivação, entendendo a relevância de cada progresso no aprendizado.

5.2.2 Perfil do Docente

O perfil do docente da IES deve evidenciar, ainda, habilidades de:
Solução de problemas
Ser criativo e fomentar soluções multidisciplinares e incomuns para problemas reais;
Ser crítico, tomar decisões assertivas, aprender com os erros e exigir qualidade;
Saber dividir problemas em partes menores, planejar e gerenciar entregas com valor;
Ter produção científica aplicada nacional e/ou internacional qualificada e de impacto social.
Liderança
Saber liderar e ser liderado, ser flexível e cocriar em diversos contextos;
Saber comunicar com assertividade de forma oral e escrita;
Saber dar e receber feedback, acolher e discutir pontos de vista diferentes;
Saber cooperar e trabalhar em equipe com propósito e foco na entrega.
Empreendedorismo
Ser empreendedor na sua vida, no seu trabalho ou na sua empresa;
Criar seu caminho, ser auto direcionado e autodidata, colocando suas ideias em prática;
Ser ousado, ter atitude, pro atividade e visão para se antecipar;
Ter experiência e manter-se atualizado na sua área profissional, conectando as tendências de mercado aos projetos acadêmicos.
Fluência tecnológica
Saber usar tecnologias digitais da informação e comunicação;
Saber buscar e avaliar dados, informações e suas fontes de forma crítica;
Saber criar conhecimento por meio de bases científicas e demais meios digitais;
Saber desenvolver e validar protótipos usando tecnologias inovadoras.
Adaptabilidade
Ter capacidade de controlar as emoções, construindo relações saudáveis;
Ter capacidade de atuar em ambientes complexos e dinâmicos;
Ter foco no resultado, para alcançar suas metas e objetivos;
Aprender, desaprender e reaprender como um processo contínuo de capacitação pessoal e profissional.
Cidadania e valorização da diversidade
Ser ético e ter senso de cidadania com a comunidade local e global;
Valorizar outras culturas e as oportunidades de desenvolvimento a partir da diversidade;
Engajar-se na transformação comunitária, promovendo ações empreendedoras sociais.
Gestão da aprendizagem
Saber utilizar metodologias ativas/inovativas de aprendizagem, promover vivências práticas e extensionistas, tornando a aprendizagem significativa;
Ser curador de conteúdo, proporcionando experiência de aprendizagem;
Ter empatia e se conectar aos estudantes, mantendo um relacionamento próximo.

5.3

Programa de Ensino

5.3.1 Programa de Ensino e Aprendizagem Para Cursos de Graduação nas Modalidades Presencial e Online

As políticas de ensino e aprendizagem dos cursos de graduação se aplicam para todas as modalidades de oferta, seja presencial e online. Estas políticas orientam e conduzem a implementação das premissas descritas no Projeto Pedagógico Institucional e na Modelagem Acadêmica da IES, de forma a nortear, em conjunto com as DNC’s estabelecidas pelo MEC, a elaboração dos PPC dos cursos de graduação, visando o cumprimento do propósito institucional de “transformar vidas por meio de uma educação inovadora que gera prosperidade”.

A partir das políticas é possível estruturar uma ação pedagógica articulada à compreensão real do mundo, sobretudo com suas variáveis sociais, culturais, tecnológicas, econômicas e políticas, além de promover e consolidar o processo de ensino-aprendizagem proposto pela instituição, possibilitando o surgimento de uma organização colaborativa e cocriativa com foco no ensino de qualidade, no sucesso e prosperidade dos estudantes.

5.3.1.1 Premissas

A

Em todos os cursos de graduação da instituição, nas suas diferentes modalidades, deverão ser atendidas as diretrizes que regulamentam o sistema de ensino nacional, como as DCNs e outras normativas;

B

Os currículos/matriz curricular dos cursos da instituição devem considerar a inserção da aprendizagem ativa, ensino híbrido e educação empreendedora em sua concepção. Serão oferecidos meios de inserir, de forma transversal, os temas que representem a missão institucional e permitam a formação do egresso com o perfil descrito neste documento;

C

Todos os cursos de graduação deverão ter o Projeto Pedagógico do Curso – PPC com alto nível de detalhamento, iniciando com o perfil do egresso que se pretende formar que, associado com as competências, formam os currículos. Nos currículos, cada disciplina tem seu plano de ensino, que por sua vez, se desdobra em planos de aula com a estruturação dos conteúdos programáticos que serão trabalhados em cada encontro, descrição dos objetivos de aprendizagem e da metodologia/recurso metodológico que será utilizada em cada sessão. Além disso, também deve estar descrito no plano de ensino como o docente irá mensurar/avaliar (avaliação formativa) se os estudante atingiram os objetivos de aprendizagem correspondente a temática proposta;

D

Todos os currículos de graduação deverão contemplar cinco disciplinas de Desafios (da Profissão, de Comunicação, de Comportamento, de Tecnologia e Inovação, de Empreendedorismo), que estarão distribuídas ao longo do currículo para tangibilizar e garantir o desenvolvimento de soft skills, favorecendo a formação de profissionais capazes de compreender, explorar e transformar a realidade em que vivem. As disciplinas de desafios deverão aproximar os estudantes, a IES e o mercado, favorecendo a trabalhabilidade e a inovação através do estudo e desenvolvimento de soluções para problemas reais nos diferentes campos de atuação profissional e pessoal;

E

Os currículos deverão primar pela conexão com o mercado de trabalho, através de diálogo permanente com as empresas e demais setores empregadores, para o desenvolvimento de atividades práticas estruturadas (desafios, estágios, práticas disciplinares, projetos de pesquisa e extensão);

F

Compreender a educação inclusiva como manifestação de respeito às necessidades específicas de cada integrante da comunidade acadêmica, promovendo ações que permitam sua real integração à realidade de toda a comunidade acadêmica. Desta forma, os cursos serão estruturados de forma a permitir e estimular a pluralidade de linhas de pensamento;

G

A integração dos três pilares (aprendizagem ativa, ensino híbrido e educação empreendedora) se dará por meio da utilização de metodologias ativas e inovadoras de aprendizagem, além da interface constante da IES com o mercado;

H

Serão priorizadas atividades de ensino, pesquisa e extensão que permitam a interação acadêmica e pessoal entre os cursos e potencializam a convivência com foco em resolução de problemas;

I

O conhecimento produzido nas diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão da graduação deverá ser compartilhado, interna e externamente;

J

Serão desenvolvidos processos avaliativos que primam pelo processo e não somente pelos resultados, oferecendo possibilidades aos protagonistas de se expressarem e de se avaliarem. Nesse sentido, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem deverá configurar um estímulo aos avaliados e não uma ameaça;

K

Serão garantidos mecanismos que permitam intervir em favor da superação de possíveis dificuldades detectadas no desenvolvimento dos discentes, permitindo gerenciamento sobre a evasão acadêmica e a qualificação do perfil de egresso formado pela instituição em todos os níveis de ensino;

L

Promover-se-ão ações que permitam a efetivação do perfil do egresso por meio do desenvolvimento de suas competências e expertises, que permitam seu amplo desenvolvimento pessoal, profissional e atuação no mercado de trabalho.

5.3.1.2 Objetivos

A

Estabelecer diretrizes para atualização curricular sistemática, garantindo o cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), o perfil profissional do egresso, as demandas do mundo do trabalho e da sociedade, a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a dicotomia teoria e prática;

B

Instituir e compartilhar as políticas de ensino de graduação presencial, híbrido e online, desenvolvidas a partir da ampla reflexão institucional, contemplando a participação de docentes, discentes, coordenadores de curso e demais membros da comunidade acadêmica;

C

Orientar para a entrega de uma educação inovadora, conforme preconizado no propósito da Instituição, impactando positivamente na vida dos alunos; d) Garantir o desenvolvimento do perfil do egresso desejado, permitindo assim que os alunos tenham sucesso e prosperem;

D

Garantir o desenvolvimento do perfil do egresso desejado, permitindo assim que os alunos tenham sucesso e prosperem;

E

Alcançar o mais alto grau de qualidade acadêmica, através da garantia da aplicação das premissas da Modelagem Acadêmica em todos os cursos de Graduação;

F

Estimular toda área acadêmica para a aplicação diária de ações centradas nos três pilares de aprendizagem da ATITUS: Aprendizagem ativa, Ensino Híbrido e Educação Empreendedora;

G

Permitir a escalabilidade da operação acadêmica de graduação para novos campis, através de um conjunto claro de documentos orientadores, que garantam o padrão de implementação e de qualidade;

H

Articular as estratégias traçadas no PDI, no PPI e na Modelagem Acadêmica com a proposta pedagógica dos cursos de graduação, de forma contemplar os recursos acadêmicos e tecnológicos necessários para a formação dos discentes e capacitação dos docentes.

5.3.1.3 Políticas

A

Desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso e demais documentações acadêmicas;

B

Elaborar as atividades de ensino e aprendizagem, garantindo a coerência, em cada sessão de aprendizagem, entre competências, objetivos de aprendizagem, metodologia e avaliação;

C

Desenvolver as Disciplinas de Desafios conectadas a grandes empresas da região, fomentando uma aprendizagem significativa que leva a solução de problemas complexos e reais;

D

Utilizar ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e demais ferramentas de interação com os estudantes como apoio para um ensino de qualidade nas diferentes modalidades de oferta;

E

Descrever nos Planos de Ensino das disciplinas e nos Planos de Aula as metodologias ativas/inovadoras e recursos tecnológico adotadas no processo de ensino-aprendizagem, assim como, as competências a serem desenvolvidas ao longo da disciplina;

F

Planejar, implementar, acompanhar e avaliar a oferta de cursos de curta duração que permitam ações de nivelamento e formação do perfil do egresso;

G

Desenvolver matrizes curriculares comuns/sinérgicas, com disciplinas que sejam comuns a diversos cursos, promovendo a interação entre os cursos e os níveis de ensino;

H

Descrever nos PPCs dos cursos as ações conjuntas com os programas com os programas de pós-graduação Stricto Sensu e Lato Sensu para a oferta de atividades integradas, fomentando a troca e o desenvolvimento dos alunos em todos os níveis;

I

Elaborar as orientações para a oferta de Projetos Integradores entre os cursos de uma mesma escola, com a proposta de estimular a abordagem inter/ trans/multidisciplinar;

J

Estruturar os currículos dos cursos de graduação, contemplando eixos de formação, competências e habilidades, permitindo a pluralidade de linhas de pensamento;

K

Elaborar o regulamento do modelo de acompanhamento sistemático e avaliação da aprendizagem e do rendimento individual dos discentes, através de avaliação formativa e somativa, avaliando os eixos temáticos e os resultados acadêmicos;

L

Descrever no PPC as estratégias de gestão dos indicadores de qualidade do ensino superior propostos pelo Ministério da Educação e pelo mercado, bem como pelas áreas específicas de cada um dos cursos;

M

Realizar semestral ou anualmente o processo interno de avaliação da IES, em nível de curso, docentes, disciplinas;

N

Contemplar no PPC a descrição de ambiente, infraestrutura, tecnologia, ferramentas e apoio adequados à proposta pedagógica e necessários para a formação do egresso com as competências descritas neste documento;

O

Capacitar os tutores e coordenadores de curso para que estejam sempre à frente das necessidades dos alunos e das adaptações e atualizações que necessitam ser realizadas nas unidades de aprendizagem dos cursos ofertados nas modalidades híbrida e online;

P

Oferecer recursos e meios para que as habilidades de inovar e empreender façam parte da jornada dos estudantes e professores;

Q

Possibilitar a construção de uma rede de relacionamento com as empresas da região de cada unidade ou polo, fomentando o empreendedorismo e a inovação.

5.3.1.4 Responsabilidade

As políticas de Ensino para Graduação são de responsabilidade da Head de Transformação Digital da IES, com apoio da squad de Ensino Aprendizagem. Essas políticas são compartilhadas com as coordenações das áreas acadêmicas da instituição e operacionalizadas pelos Coordenadores de Curso que, em parceria com os Colegiados e NDE’s incorporam as mesmas em seus Projetos Pedagógicos, de forma a aplicar e monitorar as ações para a efetiva implementação.

5.3.1.5 A Educação à Distância na IES

A Educação à Distância (EaD) possibilitou a flexibilização dos currículos dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu, além de ampliar o acesso ao ensino superior a um número maior de pessoas, o que contribuiu para o desenvolvimento integral do indivíduo e consequentemente, para o desenvolvimento local e regional.

No EaD, além das políticas previstas neste PDI e das demais legislações aplicáveis a esta modalidade de ensino, os cursos ofertados devem articular-se com os princípios e elementos previstos no Projeto Pedagógico Institucional , em especial aos componentes da Modelagem Acadêmica e as orientações para implementação das políticas para os cursos de graduação e pós-graduação, de forma a adotar práticas pedagógicas que incorporem as possibilidades inerentes às tecnologias digitais e midiáticas da informação e da comunicação, devendo sempre observar as limitações decorrentes da não presencialidade quando necessário.

Por EaD compreende-se uma modalidade que é realizada via internet através de diferentes formas de acesso ao conhecimento, distribuindo-o de forma ágil e fazendo uso de recursos que permitem interatividade entre docentes e discentes, seja de forma síncrona e/ou assíncrona. Nesse sentido, diferentes modalidades comunicativas podem ser incorporadas à prática educativa: um-a-um (ou seja, entre duas pessoas), de um para muitos (ou seja, de uma pessoa para muitas pessoas) e de muitas pessoas para muitas, (ou seja, a construção colaborativa) também denominada de forma estelar.

Já a modalidade híbrida ou blended learning de ensino configura-se pela mesclagem das práticas da educação presencial com as possibilidades da educação à distância.

A política de Educação a Distância da IES, prevê:

Implantação de cursos de graduação na modalidade semipresencial (Híbrido/blended learning) e Educação a Distância (online síncrona e assíncrona);

Desenvolvimento da pós-graduação lato sensu através da oferta de cursos na modalidade à distância;

Sistematização do ensino à distância nos Cursos de Graduação, respeitadas as regulamentações do MEC e as disposições legais vigentes;
Desenvolvimento de ações para a capacitação de professores/tutores, equipe multidisciplinar e do corpo técnico-administrativo para qualificar os processos vinculados à EaD;

Criação das estruturas pedagógicas e administrativas necessárias à implantação e implementação da educação a distância;

Constituição de parcerias com instituições públicas ou privadas para desenvolvimento de projetos e oferta de cursos.

5.3.1.6 Material Didático

Os conteúdos/objetos de aprendizagem que serão distribuídos aos estudantes pelo AVA deverão considerar o processo de atomização, que consiste em um modelo de redução do conteúdo a um fragmento menor, o que facilita o engajamento no processo de aprendizagem, de modo particular, nos cursos/disciplinas na modalidade EaD.

Cada aula deverá possuir uma série de itens que visam fazer com que os alunos tenham acesso a um material diversificado, como desafios, exercícios, vídeos, infográficos, conteúdos teóricos e recursos que agregam no processo de ensino e aprendizagem, como biblioteca virtual, laboratórios virtuais, experiências imersivas (realidade aumentada e vídeos 360º), desde que alinhados com os objetivos de aprendizagem e as competências a serem desenvolvidas pelos estudantes.

Em cada aula o aluno irá interagir com diferentes mídias e formas de aprender (lendo, ouvindo, fazendo, escrevendo) de modo a tornar a aprendizagem dinâmica e significativa. Esta metodologia de apresentar o conteúdo a ser estudado foi desenhada a partir de alguns conceitos que estão revolucionando o ensino superior no Brasil e no mundo, entre eles a aprendizagem híbrida e sala de aula invertida.

5.3.1.7 Sistema de Produção, Distribuição e Controle de Material Didático

O material didático a ser utilizado será composto, em parte, por materiais produzidos por empresas de comprovada eficiência, eficácia e que permitam adaptações e edições pelos professores/tutores conforme o modelo de ensino da IES. Além disso, quando necessário e conforme necessidade, parte do material poderá ser construída por professores/tutores dos cursos, de forma a atender especificidades do contexto local e regional, assim como, atualizações referentes às diretrizes curriculares nacionais.

Na curadoria das disciplinas, validação dos materiais didáticos, atividades formativas, somativas e recursos tecnológicos, cabe a área de Transformação Digital e a Equipe Multidisciplinar acompanhar todas as etapas que envolvem a produção e distribuição da disciplina no AVA, de forma a verificar se há necessidade de adequação do conteúdo, assim como, revisão gramatical do que será veiculado em cada componente curricular previsto, considerando-se sempre as políticas para os cursos de graduação e o Projeto Pedagógico do Curso. Desta forma é possível garantir a formação do perfil do egresso, dos objetivos do curso, da atualidade e da aprendizagem significativa.

5.3.1.7.1 Catálogo Sagah

O Catálogo Sagah é uma solução educacional da plataforma A que possui mais de 20.000 unidades de aprendizagem (UA) das mais diversas áreas do conhecimento, as quais são constituídas por conteúdos didáticos, interativos e estruturados com metodologias ativas e diferentes formas de aprender e aplicar o aprendizado na prática profissional.

A partir deste catálogo os professores podem construir trilhas de aprendizagem conforme o plano de ensino da sua disciplina, perfil do curso e dos alunos, levando-se sempre em consideração o papel ativo do estudante no processo de construção do conhecimento.

Diversos estudos com foco nos processos de aprendizagem demonstram que a taxa de aprendizagem cresce com a realização de atividades pelos alunos, desta forma, as UA do catálogo Sagah são acrescidas de uma atividade de Desafio vinculada a sua prática profissional, o que estimula o aluno ao estudo dos materiais didáticos que a compõem e no desenvolvimento de determinadas habilidades, entre elas, a tomada de decisão. Além disso, como forma de validação e retenção do aprendizado, cada UA também é constituída por cinco perguntas de múltipla escolha, que permitem a correção e feedback imediato ao estudante.

5.3.1.7.2 Construção de Disciplinas EaD

A construção de uma disciplina EaD é operacionalizada pela área de Transformação Digital (TD) e está estruturada em seis etapas:
1.
Validação das UA pelos professores/tutores, tendo como ponto de partida o plano de ensino da disciplina.
2.
Validação das UA pelo coordenador do curso e equipe multidisciplinar após aprovação do professor/tutor;
3.
Produção da disciplina dentro do catálogo Sagah;
4.
Importação da disciplina do catálogo Sagah para dentro AVA;
5.
Controle de qualidade para monitorar a qualidade do material e a estrutura de organização da mesma no AVA, assim como, a interface com o PPI e as DNCs;
6.
Curadoria/atualização da disciplina.
A atualização dos conteúdos didáticos fornecidos pelo catálogo Sagah é realizada pelo fornecedor do conteúdo, assim como, pelo time de tutores da ATITUS Educação. Esta curadoria consiste na atualização dos materiais/recursos utilizados na disciplina e incremento de material complementar sempre que necessário.

A atualização tomará como base a produção científica atualizada, os novos recursos de tecnologia para a mediação com os estudantes e os avanços no que se refere às metodologias para o ensino e aprendizagem EaD, assim como, as atualizações das DNCs de cada curso.

5.3.1.8 Avaliação da Aprendizagem para a Modalidade EaD

As atividades avaliativas da modalidade EaD são baseadas nas diretrizes dos processos avaliativos da IES, na qual preconiza que 30% da nota do grau 1 (G1) e grau 2 (G2) baseie-se na realização de desafios, exercícios, trabalhos e o percorrer a trilha de aprendizagem. Os demais 70% da nota ficam concentrados na prova final de G1 e G2.

As avaliações finais das disciplinas EaD acontecem por agendamento prévio junto ao polo e/ou campus da IES. As provas são constituídas por questões de múltipla escolha e realizadas em um computador local. O aluno possui um tempo pré-determinado para a realização e ao finalizar a mesma já recebe o feedback quanto ao número de acertos, erros e a nota atingida.
A média institucional para declarar o aluno como aprovado é 7,0. Caso o aluno não atinja a média mínima 7,0 (sete) ele tem direito a realizar a prova substitutiva. Se porventura o aluno ainda não conseguir atingir a média 7,0 (sete) com a prova substitutiva, ele deverá realizar o exame, que por sua vez, possui média 5,0 (cinco).

Com o objetivo de auxiliar os docentes frente aos processos avaliativos das disciplinas EaD, a IES implantou o Sistema Avalia, uma plataforma que possui mais de 100.000 questões de provas e que permite o controle da geração, distribuição e aplicação, trazendo mais segurança e qualidade aos processos avaliativos.

5.3.1.9 Tutoria

Mesmo contando com a mediação de recursos de tecnologia, nos cursos EaD se faz necessário a interação dos estudantes com os tutores, seja de forma presencial ou online. A interação entre as pessoas envolvidas na EaD é fundamental para tornar a aprendizagem efetiva e significativa.

Diversas são as formas de se fazer a interação tutor-aluno na EaD. Pode ser em grupo (todos os integrantes da turma) ou individual, conforme a necessidade de cada aluno. No modelo de EaD vigente da IES, em alguns momentos a interação será feita de forma coletiva, como durante as atividades presenciais e nas vídeo-aulas síncronas. Por outro lado, também haverá interação individualizada através de tutorias online ou presenciais.

As atividades de tutoria contemplam o atendimento às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular e se formalizam através da contratação de tutores com formação aderente ao conteúdo das disciplinas e portadores das competências necessárias para fazer a mediação pedagógica junto aos discentes e com domínio dos recursos de tecnologia, de modo a serem capazes de orientar os estudantes no uso da ferramenta. Cabe salientar que a forma de execução das tutorias, sejam elas presenciais ou a distância, serão detalhadas nos Projetos Pedagógicos de cada curso.

Os processos de tutoria dividem-se em duas formas: Tutoria de Relacionamento e Tutoria de Conteúdo.

5.3.1.9.1 Tutoria de Relacionamento

A tutoria de relacionamento será exercida por profissionais com formação de nível superior, e tem por objetivo o acompanhamento, mediação e integração do estudante com o processo de ensino aprendizagem da instituição, especialmente quanto a adaptação à modalidade EaD, de modo a garantir o estímulo à participação e permanência do estudante no curso.
São atribuições e ações da tutoria de relacionamento:

Informar o aluno sobre os diversos aspectos que compõem o sistema EaD adotado na ATITUS, possibilitando a integração e a identificação do aluno com o mesmo;

Orientar sobre padrões e normas institucionais especialmente aquelas ligadas à oferta de EaD;
Orientar sobre a todas as funcionalidades da plataforma com explicações e vídeos tutoriais, de forma presencial ou a distância;

Certificar-se que os alunos estejam bem instruídos sobre a plataforma e as funcionalidades e orientá-los até obterem o nível de usabilidade necessário para a execução das atividades do curso;

Informar aos estudantes sobre a atuação e responsabilidade de cada setor da IES de modo a otimizar a comunicação e o fluxo de demandas;

Conhecer e saber operacionalizar o ambiente virtual de ensino e aprendizagem;

Tirar dúvidas em relação a EaD, nos aspectos de legislação, funcionamento e demais informações relacionadas ao curso em questão;

Orientar os alunos até obterem domínio do ambiente AVA;

Encorajar os estudantes diante na familiarização com os recursos de tecnologia empregados;

Mostrar-se interessado pelos questionamento e dificuldades dos estudantes, respondendo prontamente e de forma amigável;
Perceber as falhas no sistema, tanto no campo tecnológico, quanto no campo de gestão e de tutoria e comunicar aos dirigentes;
Participar de atividades de formação e de estudos sobre EaD, visando atualização e aperfeiçoamento pessoal constante;

Oferecer vias de contato entre aluno e instituição, incentivando e orientando o aluno nas possíveis dificuldades;

Manter contatos com professores, com equipe multidisciplinar e demais envolvidos com o processo de EaD;

Comunicar-se pessoalmente com o aluno, sempre que necessário, visando fortalecer a relação de compreensão.

5.3.1.9.2 Tutoria de Conteúdo Presencial e à Distância

A tutoria de conteúdo será exercida por profissional com formação de nível superior na área do curso/disciplina e tem por objetivo o acompanhamento dos alunos durante o desenvolvimento das atividades do curso ofertadas na modalidade EaD.
São atribuições e ações dos tutores de conteúdo:

Informar o aluno sobre os diversos aspectos que compõem o sistema EaD adotado pela IES, possibilitando a integração e a identificação do aluno com o mesmo;

Motivar e estimular o aluno, em torno dos objetivos traçados, desenvolvendo um sentimento de protagonismo e autonomia, facilitando a permanência do aluno no curso;

Familiarizar o aluno com a metodologia, as ferramentas e os materiais disponibilizados para o estudo;

Informar aos alunos, os objetivos e conteúdo do curso ou da disciplina, destacando a relevância dos mesmos;

Acompanhar e controlar a participação dos estudantes, mediante monitoramento no ambiente virtual de ensino-aprendizagem, identificando desistências e dificuldades dos estudantes;

Conhecer e saber operacionalizar o ambiente virtual de ensino e aprendizagem;
Responder às perguntas dos alunos sobre conteúdo de aprendizagem, sobre funcionamento do AVA, entre outras;

Realizar feedback acerca das atividades realizadas pelo estudante, de forma clara e com detalhamento adequado;

Estimular os estudantes diante de dificuldades de aprendizagem ou de familiarização com os recursos de tecnologia empregados;
Tirar as dúvidas e esclarecer pontos que não foram entendidos do conteúdo em estudo;
Auxiliar o estudante a alcançar os seus objetivos e metas, através da mediação e diálogo;

Atuar com interesse nos questionamentos e dificuldades dos estudantes, respondendo prontamente e de forma amigável;

Perceber as falhas no sistema, no campo tecnológico, gestão e tutoria, e comunicar aos dirigentes;
Participar de atividades de formação e de estudos sobre EaD, visando atualização e aperfeiçoamento pessoal constante;
Sugerir melhorias no sistema de EaD, pela observação de falhas ou por apontamento dos alunos;
Perceber antecipadamente possíveis dificuldades e problemas de aprendizagem que poderão surgir, possibilitando a busca de soluções;

Conhecer os alunos, entendendo as diferenças individuais como condicionantes do ritmo de aprendizagem;

Auxiliar os alunos na realização das atividades, indicando fontes de pesquisa e estratégias de estudo e aprendizagem;
Incentivar o uso de bibliotecas física e virtual, a localização de material de apoio, estimulando a pesquisa, e outras formas de trabalho intelectual;
Executar as atividades dentro do prazo estabelecido, tais como correção de provas, devolutivas de atividades de aprendizagem, entre outras;
Manter contatos com professores, com equipe multidisciplinar e demais envolvidos com o processo de EaD;

Reforçar os materiais de estudo, indicando aos alunos recursos e materiais complementares que preencham possíveis lacunas dos já disponibilizados;

Comunicar-se pessoalmente com o aluno, sempre que necessário visando fortalecer relação de compreensão, evitando desistências por falta de apoio;
Estimular a interação entre os alunos, favorecendo a comunicação entre os mesmos, sugerindo a organização de círculos de estudo.

5.3.1.9.3 Competências dos Tutores

No que se refere às competências dos tutores destacam-se:

Competência tecnológica: que significa o domínio dos conhecimentos e habilidades técnicas necessárias para utilizar e saber orientar o ambiente virtual de aprendizagem utilizado pela IES;

Competências sociais: que significa ser capaz de criar e manter o interesse dos alunos pelo tema, motivando-os a enfrentar as dificuldades que surgem. Demonstrar interesse pelas demandas apresentadas pela turma, respondendo com presteza seus questionamentos e dúvidas.

Competências técnicas: que significa ter domínio sobre o conteúdo da disciplina, sendo capaz de esclarecer dúvidas referentes ao tema abordado pelo professor e orientando sobre as melhores estratégias para estudar e apreender o conhecimento.

O Projeto de Educação à Distância da IES prevê ainda a formação permanente e continuada dos tutores, de modo a que se qualifiquem para melhor exercer a mediação do conhecimento junto aos estudantes.

No programa de autoavaliação institucional da IES está contemplada a avaliação e o acompanhamento permanente das atividades desenvolvidas nos cursos de EaD, com o objetivo de identificar problemas e dificuldades dos estudantes no seu processo de aprendizagem, mas também buscando identificar a qualidade das atividades de tutoria, fundamentando com estas informações as ações e medidas institucionais de melhoria.

5.3.2 Programa de Ensino e Aprendizagem Para Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Educação Continuada

Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Educação Continuada da ATITUS, poderão ser ofertados de forma orgânica, ou por aquisição de empresas deste segmento (horizonte 2). Considerando a oferta orgânica, os cursos podem ser ofertados de forma permanente ou de modo intermitente. Os cursos de oferta intermitente serão disponibilizados para oferta in company ou quando a demanda indicar a possibilidade de fechamento de uma turma. A PGLS na ATITUS proporciona, aos que frequentam os cursos, ambientes de conhecimento que contribuem para desenvolver e conectar pessoas que transformam realidades. Neste sentido, as atividades dos cursos se voltam para atender às novas demandas de mercado e à formação de profissionais qualificados para os desafios atuais.

5.3.2.1 Premissas

A Pós-Graduação Lato Sensu e a Educação Continuada, na ATITUS, segue as premissas abaixo:

A

Atuação em áreas viáveis economicamente e com foco na escalabilidade dos cursos propostos;

B

As áreas de oferta permanente são definidas de acordo com as estratégias institucionais;

C

O estudo de mercado, em nível estadual e nacional, define as prioridades, o formato e as áreas dos cursos de PGLS;

D

A oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu considera metas, indicadores de desempenho e rentabilidade dos cursos, por unidade.

5.3.2.2 Objetivos

A Pós-Graduação Lato Sensu e a Educação Continuada, na ATITUS, está estruturada para atingir os seguintes objetivos:

A

Proporcionar, aos egressos dos cursos de graduação e profissionais já inseridos no mercado de trabalho, ambientes de conhecimento para desenvolver e conectar pessoas que transformam realidades;

B

Tornar a ATITUS reconhecida por sua excelência acadêmica e sua vinculação às oportunidades e às necessidades da sociedade;

C

Atender às novas demandas de mercado no que diz respeito à atualização de conhecimentos e práticas profissionais;

D

Oportunizar a formação continuada de profissionais já inseridos no mercado de trabalho, em todas as áreas de atuação da ATITUS, nas modalidades presencial e EaD.

5.3.2.3 Políticas

A política de Pós-Graduação Lato Sensu e a Educação Continuada, na ATITUS, visa:

A

Regulamentar e institucionalizar os processos e as atividades relacionadas com os cursos de PGLS;

B

Incluir na regulamentação as áreas dos cursos, os processos de criação dos projetos, os procedimentos para a criação dos cursos, as matrículas e a operacionalização dos cursos;

C

Definir, na regulamentação, as ações e procedimentos relativos ao horizonte um e horizonte dois, respectivamente;

D

Orientar a elaborar o portfólio de produtos desta linha de negócio, pelo setor de Pós-Graduação Lato Sensu da ATITUS;

E

Garantir o cadastro no e-MEC, dos cursos a serem ofertados, pela área de registros acadêmicos;

F

Assegurar a incorporação as ofertas em curso nas empresas adquiridas, identificando os cursos que estejam de acordo com as diretrizes institucionais;

G

Definir o fluxo para a elaboração e lançamento de projetos de PGLS e Educação Continuada, com detalhamento de papéis e responsabilidades.

5.3.2.4 Responsabilidades

As políticas de Pós-Graduação Lato Sensu e Educação Continuada da ATITUS são de responsabilidade da Coordenação de Qualidade Acadêmica.

5.3.3 Programa de Ensino e Aprendizagem Para Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu

A ATITUS, em consonância com as leis e diretrizes nacionais, estrutura e qualifica seus Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu (PPGSS) de forma a alcançar e manter o nível de excelência exigido pelas áreas vinculadas à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), entidade responsável pela regulação, avaliação e fomento dos cursos de Pós-graduação Stricto Sensu, vinculada ao Ministério da Educação.

A ATITUS reconhece a importância e o impacto do PPGSS na formação de docentes, recursos humanos e fortalecimento das bases científica, tecnológica e de inovação.

Os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da ATITUS, nível de mestrado e doutorado, formam recursos humanos para docência, para o universo da pesquisa e para o mercado de trabalho em geral, fomentando a fundamentação teórica, a reflexão crítica, científica e metodológica, através de um espaço plural que gera a produção e a troca de conhecimento, com estímulo à interdisciplinaridade acadêmica e com a sociedade. Cria, assim, condições para a intervenção na realidade local, regional, estadual, nacional e internacional, por meio de pesquisas vinculadas a linhas de pesquisa que abrangem temas que se relacionam diretamente às necessidades proeminentes das áreas de conhecimento de cada PPGSS e àquelas apresentadas por demandas do mercado e da sociedade em geral.

A consolidação dos mestrados e doutorados da ATITUS abrem portas para uma oferta qualificada de nossos serviços a outras IES que desejem formar recursos humanos qualificados para pesquisa, além de impactar positivamente na sociedade, preparando os seus egressos para atuar em qualquer campo de sua área, no mercado de trabalho.

5.3.3.1 Premissas

A Pós-Graduação Stricto Sensu da ATITUS tem como premissas:

A

A contribuição, por meio das pesquisas realizadas nos PPGs, com o papel institucional de desenvolvimento econômico e social da região e do estado, priorizando pesquisas de alto impacto social;

B

A formação de recursos humanos capacitados para impactar de forma positiva e propositiva a sociedade;

C

A integração das ações de ensino, pesquisa e extensão, visando impacto tecnológico, social, cultural e oportunizando a formação de pessoas com competência para contribuir com as transformações nos diferentes espaços de atuação profissional;

D

Fomento de programas de suporte à Pós-Graduação Stricto Sensu, por meio da concessão de bolsas acadêmicas e científicas, próprias ou de órgãos públicos;

E

Difusão e disseminação da produção intelectual, como meio para que o conhecimento gerado nos programas da PGSS, transborde para o contexto externo e seja apresentado à comunidade, exercendo seu papel de impactar e transformar realidades;

F

Qualificação da produção científica, tanto dos docentes quanto dos discentes, dos diferentes níveis de ensino;

G

Integração dos grupos de pesquisa com redes de pesquisa nacionais e internacionais;

H

Priorização de projetos de pesquisa direcionados à inovação, ao empreendedorismo e à geração de impacto social, científico e/ou tecnológico.

5.3.3.2 Objetivos

São objetivos da Pós-Graduação Stricto Sensu da ATITUS:

A

Qualificar o ensino, por meio da inserção de professores pesquisadores no seu portfólio de cursos e da imersão dos estudantes, em diferentes níveis de formação, no ambiente da pesquisa e da ciência;

B

Fomentar a pesquisa científica como forma de geração e transferência do conhecimento;

C

Promover e articular o conjunto de ações e programas de pesquisa, iniciação científica e tecnológica, a partir da participação de discentes e docentes da graduação e da pós-graduação;

D

Viabilizar a qualificação da infraestrutura laboratorial da instituição, ofertando ao aluno o contato com um ambiente de inovação e tecnologia, nas diferentes áreas do conhecimento;

E

Estimular a inovação e o empreendedorismo, aliando ensino, pesquisa e extensão;

F

Desenvolver, nos discentes, o pensamento crítico e as habilidades que promovem o uso de evidências científicas como meio de solucionar problemas reais do ambiente em que estão inseridos;

G

Fortalecer os grupos de pesquisa enquanto instrumento principal de produção de conhecimento, com impacto direto e indireto na sociedade, por meio da apresentação de soluções a problemas advindos da academia, da sociedade e/ou empresas públicas ou privadas;

H

Fomentar a criação de espaços e a consolidação de grupos de pesquisa interdisciplinares ligados a redes de pesquisa nacionais e internacionais;

I

Divulgar e socializar de forma acessível e em linguagem compreensível a produção científica e tecnológica aos diferentes segmentos da sociedade;

J

Priorizar o desenvolvimento de projetos direcionados à inovação e ao empreendedorismo, em seu mais amplo aspecto, com a indispensável geração de impacto social, científico e/ou tecnológico sobre as demandas e necessidades locais, regionais, nacionais e internacionais, tanto de pessoas, sociedade, governo e mercado.

5.3.3.3 Políticas

As políticas de Pós-Graduação Stricto Sensu da ATITUS, visam:

A

Organizar e institucionalizar Comitês e instâncias para a regulação, gestão e o desenvolvimento da pesquisa no âmbito da ATITUS, por meio da Direção da Pós-Graduação Stricto Sensu;

B

Criar, regulamentar e institucionalizar programas de incentivo à pesquisa e à produção acadêmica, em todos os níveis e modalidades de ensino;

C

Organizar, regulamentar e institucionalizar programas de incentivo à iniciação científica e à iniciação tecnológica e inovação;

D

Implementar Programa de Bolsa Produtividade em Pesquisa, para docentes que apresentem produções bibliográficas de interesse social e institucional;

E

Regulamentar e institucionalizar estratégias para que os docentes possam participar de editais públicos e privados de captação de recursos para pesquisa e pós-graduação;

F

Organizar, junto ao Departamento Jurídico e Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT/ATITUS, as orientações, as ações e a legislação para pesquisas que envolvam propriedade intelectual;

G

Manter a regularidade das publicações científicas da ATITUS.

5.3.3.4 Responsabilidades

As políticas de Pós-Graduação Stricto Sensu da ATITUS são de responsabilidade da Head de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.

5.3.4 Programa de Internacionalização

No âmbito institucional, compreende-se que a internacionalização é um elemento indispensável para se atingir níveis elevados de qualidade de ensino, pesquisa e extensão, pois a cooperação global é um instrumento de integração entre culturas, sistemas e instituições, sendo fundamental para a nossa expansão e promoção da diversidade e do multiculturalismo.

A área de Relações Internacionais, integrada à Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, é responsável por implementar atividades e políticas que têm como objetivo fomentar e garantir a inserção internacional acadêmica e científica da ATITUS. A Política de Internacionalização utiliza quatro eixos, abrangendo um conjunto de macro estratégias relacionadas a programas de cooperação internacional; mobilidade; oferta de disciplinas, atividades em língua estrangeira bem como a participação em associações e rankings internacionais.

A cooperação internacional abrange parcerias em redes de pesquisa a partir de atividades com interação de experiências, compartilhamento de conhecimento e pesquisas desenvolvidas entre os docentes ATITUS e cientistas de instituições estrangeiras. Além da execução de projetos de pesquisa e produções bibliográficas conjuntas tais atividades envolvem a organização de eventos internacionais, estabelecimento de acordos de cooperação bilateral e de dupla titulação, promoção síncrona de cursos, disciplinas e webinars.

A mobilidade internacional por sua vez, é compreendida como um conjunto de atividades de intercâmbio de docentes e discentes de entrada (inbound) e saída (outbound). Tais atividades oportunizam a participação de docentes e discentes da ATITUS em eventos internacionais; a visita de docentes estrangeiros; permuta de docentes com instituições estrangeiras conveniadas; realização de intercâmbios e estágios; participação em comissões, conselhos editoriais e ad hocs; participação em cursos para qualificação e capacitação; realização de pesquisa de campo; docentes visitantes (inbound); oferta de módulos internacionais entre outras.

Nos últimos anos ocorreu um aumento nas atividades acadêmicas internacionais a distância devido à necessidade de isolamento imposta pela pandemia de Covid-19. Neste período a mobilidade online cresceu, por meio de Webinars, Lives e visitas virtuais de professores de Instituições de diversos países: aulas, exames finais de mestrado e doutorado, reuniões e seminários científicos, com a participação (em tempo real) de pesquisadores internacionais sediados em outros países.

Especificamente sobre a mobilidade discente (outbound), incentiva-se a participação em eventos internacionais de transferência de conhecimento para socialização e qualificação do saber. Além disso, disponibiliza-se aos estudantes módulos internacionais e períodos de intercâmbio por meio de acordos bilaterais de cooperação. Para os próximos anos serão priorizados acordos de dupla titulação e com parceiros estratégicos.

Cabe destacar, ainda, que a aquisição de conhecimento deve ser apoiada pelo desenvolvimento de habilidades pessoais para melhorar a vida futura e a empregabilidade e isto exigirá que os alunos sejam capazes de interagir com o mundo corporativo numa perspectiva internacional. Assim, a oferta de disciplinas e atividades em língua estrangeira vem sendo fomentada.

Nesse horizonte o departamento oferece serviços tais como: suporte operacional às disciplinas e cursos internacionais e apoio na interlocução com parceiros estrangeiros. Presta também serviços de acolhimento e acompanhamento às atividades dos discentes e docentes estrangeiros na ATITUS, bem como disponibiliza traduções institucionais.

Além dos convênios e da mobilidade, a área de Relações Internacionais lidera o processo de acreditação internacional. Com o objetivo de conectar-se às referências mundiais em educação empresarial, aprendizagem corporativa e gestão, a ATITUS associou-se com a European Foundation for Management Development (EFMD) e partir de 2021, iniciou um processo de a mentoria para desenvolvimento contínuo a IES, dentro dos padrões internacionais, chamada EFMD Deans Across Frontier (EDAF).

A auto avaliação, a Mentoria e o processo de melhoria contínua EDAF, bem como a futura acreditação EFMD Quality Improvement System (EQUIS), demonstram a busca de adequação à padrões de qualidade em uma perspectiva de ensino internacional, como atribuição de valor e busca do reconhecimento de excelência e desenvolvimento em nível global. Entendemos que tal processo será capaz de nos auxiliar a atingir os objetivos estratégicos, por meio do aprimoramento de uma ampla gama de dimensões de qualidade.

5.3.4.1 Premissas

São premissas da área de Relações Internacionais da ATITUS

A

Fomentar as políticas de internacionalização como ferramentas para a geração de oportunidades de construção e de vivência da cultura global para a construção de conhecimento integral;

B

A constituição da internacionalização e da mobilidade internacional como elemento estratégico para o alcance da excelência acadêmica;

C

A oferta de um ambiente propício e mecanismos institucionais adequados, para o atendimento das necessidades e desenvolvimento dos eixos da internacionalização;

D

A integração das ações de internacionalização, visando impacto tecnológico, social e cultural e a formação de pessoas com competência para contribuir com as transformações nos diferentes locus de atuação profissional;

E

Fomentar o fortalecimento das estratégias de comunicação interna e externa, relacionadas às atividades de internacionalização.

5.3.4.2 Objetivos

São objetivos da estratégia de internacionalização institucional:

A

Fomentar uma educação global transformadora e as oportunidades de aprendizagem integral e multicultural, que resulte na formação de alunos para um mercado de trabalho culturalmente diverso;

B

Desenvolver programas de cooperação internacional por meio de parcerias em redes de ensino e pesquisa, compreendendo a transferência de conhecimento como elementos indispensáveis para se atingir níveis elevados de qualidade de ensino, pesquisa e extensão;

C

Instituir o processo de mobilidade internacional a partir de um conjunto de ações que oportunizem a participação docente e discente em atividades realizadas em instituições estrangeiras e de docentes e discentes estrangeiros em atividades realizadas pela Instituição;

D

Viabilizar e incentivar a oferta de disciplinas e atividades em língua estrangeira, a partir de atividades com interação de experiências e pesquisas desenvolvidas de forma cooperativa entre os pesquisadores da Instituição e de outras instituições estrangeiras;

E

Ampliar a visibilidade da ATITUS no cenário internacional, e implementar melhorias contínuas utilizando critérios de qualidade internacionais, validados por organismos internacionalmente reconhecidos.

5.3.4.3 Políticas

Para atingir as premissas ora apresentadas, propõem-se as seguintes políticas voltadas à e internacionalização:

A

Estruturar e regulamentar a área de Relações Internacionais em modo que atenda os objetivos estratégicos institucionais;

B

Intermediar o contato com instituições estrangeiras, sistematizar os acordos e convênios internacionais, auxiliar nos trâmites necessários e manter um bom relacionamento com todos os parceiros internacionais;

C

Desenvolver programas que favoreçam a mobilidade internacional docente no âmbito da Instituição, por meio de indicadores de progressão de carreira como estímulo ao desenvolvimento de pesquisas e elaboração de artigos conjuntos; promoção conjunta de cursos; publicação das revistas da Instituição em outro idioma; etc.

D

Apoiar a participação docente em publicações internacionais e eventos de transferência, socialização e qualificação do conhecimento;

E

Implementar indicadores internacionais em relação ao número de docentes estrangeiros no corpo de colaboradores e docente visitante;

F

Consolidar a mobilidade discente internacional, em nível institucional, por meio de edital de intercâmbio e auxiliar os discentes no processo de outbound;

G

Fomentar a vinda de discentes estrangeiros por meio de bolsas de graduação (PEC-G), bem como disponibilizar auxílio e atendimento a estes discentes, no processo de inbound;

H

Efetivar a internacionalização, atendendo aos critérios das agências reguladoras nacionais e internacionais, por meio da implementação, acompanhamento, mapeamento e avaliação sistemática das ações de internacionalização da Instituição;

I

Apoiar o desenvolvimento de múltiplas ações, como mostras, conferências, palestras, webinars, eventos internacionais e a oferta de módulos internacionais dentre outras;

J

Comunicar de forma abrangente interna e externamente as atividades relacionadas ao planejamento, execução e desenvolvimento da internacionalização como estratégias indispensáveis para o reconhecimento da marca;

K

Sistematizar o processo de implementação e execução de metas, monitoramento e avaliação da política de internacionalização.

5.3.4.4 Responsabilidades

As políticas de Pós-Graduação Stricto Sensu da ATITUS são de responsabilidade da Head de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.